Pantoja Rojão, médico, nunca deixou a paixão pelas Artes Plásticas, que desenvolveu em mais de 200 quadros, apresentados nas suas numerosas participações expositivas, colectivas e individuais. Pintou o que viu e viveu, numa técnica directa, sem esboços, onde plasmava a sua relação diária com as emoções e sofrimentos que confrontava na intensa vida clínica (fez carreira em Medicina Interna nos H.C.L. onde chegou a Diretor de Serviço), num “impressionismo de autodidata” assente na verdadeira alquimia das cores, com que “gostava de brincar e para as quais pedia uma observação à distância”.
Voltam alguns dos seus trabalhos à galeria do ACMP, numa exposição - evocação da obra pictórica desta marcante figura entre os artistas médicos.
Pedro MigueisCoordenador da Galeria do ACMP